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CERJ

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Suas origens remontam a criação da inauguração, em 1908, da usina hidrelétrica de Piabanha, no então município de Entrerrios (atual Três Rios). Na década de 1930, após vários anos de controle estrangeiro no sistema elétrico fluminense, o governo do estado resolve começar a investir nessa área porém só em 1954 cria a Empresa Fluminense de Energia Elétrica (EFE).

Em 1963, o governo fluminense decide redimensionar o setor energético estadual e cria holding Centrais Elétricas Fluminenses S.A. (CELF) que reúne diversas empresas deficitárias fornecedoras de energia elétrica, além da EFE, a Centro Fluminense de Eletricidade S.A (CEFE), a S.A Força e Luz Íbero-Americana e a Companhia Norte Fluminense de Eletricidade. Em 1967, a CELF incorpora todas as suas subsidiárias e passa a responder pelos serviços prestados por elas.

Após da fusão do estado do Rio com o estado da Guanabara, em 1975, parte da CELF é vendida para a Companhia Brasileira de Energia Elétrica (CBEE), no ano de 1977, cujo controle era privado e passa, naquele ano, a ser de controle do estado do Rio. Em abril de 1980, a CBEE assume todas as operações da CELF e tem sua denominação alterada para Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro .

Privatizada em leilão em 20 de novembro de 1996, durante o governo de Marcello Alencar mudou sua denominação novamente, sendo atualmente chamada de Ampla.

Ainda é a empresa responsável pelo abastecimento energético em grande parte do estado do Rio (57 cidades), excetuando-se parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, do Vale do Paraíba Fluminense e o município de Nova Friburgo, possuindo cerca de 4,3 milhões de clientes.